A família Tavares Bastos tem mais de 200 anos ininterruptos de tradição jurídica. Tudo começou com José Tavares Bastos. Filho de Joaquim Tavares Bastos, nasceu em 1813, na cidade de Alagoas, então pertencente à capitania de Pernambuco. Iniciou seus estudos na cidade natal, matriculou-se na Academia de Olinda em 1831, recebendo o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1836. Ainda estudante de Direito, inscreveu-se no concurso aberto em Alagoas para a cadeira de Filosofia Racional e Moral, obtendo o primeiro lugar e exerceu o magistério até ingressar na Magistratura. Foi nomeado Juiz de Direito da comarca de Atalaia em 1837, cargo que exerceu até 1839. No mesmo ano, foi para a comarca de Vila Nova do Rio São Francisco, em Sergipe del Rei e, em 1846, foi para a comarca de Penedo. Depois, passou por Maceió (1848), São Paulo (1854) e Niterói (1863).

Logo após, assumiu a província do Rio de Janeiro, tornando-se Desembargador em 1864.

Em 1885, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, aposentando-se em 1889. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1893.

Cassiano Cândido Tavares Bastos, filho de José, foi um dos mais antigos e ilustres magistrados da justiça local. Advogado, juiz de Direito, chefe de polícia e diplomata, participou da Missão Especial enviada à Bolívia durante a Guerra do Paraguai e atuou ainda como Senador de 1890 a 1892.

Aureliano Cândido Tavares Bastos, também filho de José, foi advogado, jornalista, político e publicista. Nasceu em Alagoas em 1839 e matriculou-se na Academia de Direito em 1854, ano em que a antiga Faculdade de Olinda se transferiu para o Recife. No ano seguinte, acompanhou o pai, que fora nomeado presidente da província de São Paulo, e matriculou-se na Faculdade de Direito. Recebeu o grau de Doutor em Direito em 1859. Foi eleito deputado geral por Alagoas em três legislaturas: 1861-1863, 1864-1866 e 1867-1870. Em 1870, publica A Província, o seu livro mais importante e conhecido. É neste livro que ele se dedica a uma das suas ideias fundamentais: a descentralização ou federalização do Brasil, dando certa autonomia às províncias e acabando com o centralismo unitarista imperial. Faleceu em Nice, na França, em 1875.

Cassiano Machado Tavares Bastos, filho do Desembargador Cassiano Cândido Tavares Bastos, foi Ministro do Tribunal de Contas do antigo Distrito Federal. Pessoa simples, escritor e poeta, estudou e morou na França.

Cassiano Tavares Bastos foi presidente do Conselho Nacional do Trabalho de 1933 a 1935. Embrião do Tribunal Superior do Trabalho (TST), começou como órgão consultivo vinculado ao Ministério da Agricultura e se transformou no terceiro grau da Justiça do Trabalho quando esta foi criada, em 1941, como órgão administrativo.

Jav Tavares Bastos Gama formou-se em Direito pela Faculdade de Bragança Paulista e fez pós-graduação na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP). Foi consultor trabalhista, advogado e Juiz do Trabalho até a década de 90.

João Paulo Tavares Bastos Gama nasceu em São Paulo/SP em 1976 e veio estudar Direito na Univali Itajaí/SC em 1994. Foi líder estudantil, presidiu o Diretório Acadêmico de Direito de 1995 a 1996 e o Diretório Central dos Estudantes da Univali de 1996 a 1997. Trabalhou na Procuradoria Geral do Município de Itajaí  de 1997 a 2001. Advogado militante, concluiu MBA em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e iniciou o Mestrado em Direito na Univali, com passagens pela Universidade de Alicante, na Espanha. Foi ainda professor universitário lecionando Direito Tributário e Direito Administrativo nos cursos de contabilidade, turismo e hotelaria e preparatório para concursos. Atualmente é Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).